Autor: Sabrina Bárbara

Você está no site Informações e Noções de Segurança Social que deixa você informado sobre seguridade social. Esse não é o site da Previdência Social!

Como pagar GPS em atraso: Multas e cálculos

A princípio, a Guia da Previdência Social deve ser paga nas datas corretas. Afinal, essa é a única maneira de garantir o direito aos benefícios previdenciários. No entanto, nem tudo está perdido para o contribuinte que perde o prazo. Isso porque, é possível emitir a Guia INSS atrasada e fazer o pagamento da mesma. Quer saber mais sobre o tema? Então, continue a leitura desse artigo e descubra como pagar GPS em atraso, quais as multas aplicadas e como fazer os cálculos.

como-pagar-GPS-em-atraso

GPS- Guia Previdência Social

A princípio, a Guia da Previdência Social, isto é a GPS consiste em um documento de recolhimento de contribuições sociais. Dessa forma, a Guia da Previdência Social (GPS) pode ser utilizada por empregados domésticos e por contribuintes facultativos e individuais.

como-pagar-GPS-em-atraso-multa-calculo

Para qualquer cidadão brasileiro usufruir de benefícios previdenciários é necessário fazer o pagamento correto da Guia da Previdência Social. Via de regra, os pagamentos são feitos mensalmente. Contudo, se por ventura, algum imprevisto acontecer o segurado pode pagar GPS em atraso. Isto é, junto de multa.

Em outras palavras, para solicitar o auxílio doença ou acidente, o salário maternidade, a pensão em caso de morte e as aposentadorias, o segurado precisa estar em dia com as contribuições e contatar o INSS.

A princípio, o valor da contribuição tende a acompanhar o salário de cada contribuinte. No entanto, o menor valor aceito para contribuições não pode ser inferior a R$ 10,00.

Considerando que ter a GPS devidamente quitada é um fator decisivo no momento de solicitar auxílios junto ao INSS, é de grande importância que o contribuinte saiba como recolher, calcular, parcelar e pagar a Guia da Previdência Social. Afinal, ao quitar a GPS corretamente o segurado evita juros e multas do INSS.

GPS em atraso: multas

De antemão, toda vez que um contribuinte precisar quitar a GPS em atraso, será preciso arcar com uma multa por causa do atraso. O pagamento da GPS, portanto, será de 20% da média de 80% das últimas contribuições do segurado. E, para cada mês de atraso serão aplicados juros de 0,5%.

gps-em-atraso

Normalmente, o Instituto Nacional de Seguro Social também requer que os segurados façam o pagamento uma multa equivalente a 10% do valor da contribuição.

Dessa forma, se um contribuinte que tiver uma média de contribuição igual a R$2500,00 e ter atrasado a GPS em 10 meses, será preciso pagar u valor total pelo atraso de R$800,00. Isso porque, o valor tende a ser calculado considerando 20% da média de 80% maiores contribuições do segurado.  Isto é R$500,00 e R$250,00.

Para resolver a pendência o mais rápido possível, o contribuinte deve emitir a guia GPS em atraso. Normalmente, o procedimento é realizado através do SAL, isto é, o Sistema de Acréscimos Legais. Isso porque, o principal objetivo do SAL é efetuar o cálculo das contribuições previdenciárias devidas. Estejam elas atrasadas ou não.

Por fim, antes de emitir a Guia da Previdência Social o contribuinte precisa escolher um dos módulos de acesso. Isto é:

  • Se o contribuinte está filiado ao INSS antes de 29 de novembro de 1999;
  • Se o contribuinte se filiou ao INSS a partir de 29 de novembro de 1999;
  • Quem precisa emitir a GPS em atraso são as empresas e equiparadas e os orgãos públicos.

Na sequência, basta que o contribuinte siga as orientações da plataforma e faça o pagamento da Guia da Previdência Social.

Como calcular e pagar uma GPS em atraso?

A princípio, o contribuinte pode escolher entre duas alternativas para calcular a GPS em atraso. No entanto, as alternativas devem considerar o tempo de atraso da Guia. Isso porque, os juros referentes às parcelas vencidas a mais de cinco anos são calculados de uma forma.

Além disso, o cálculo pode ser feito por meio do site da Receita Federal, no Sistema de Acréscimos Legais. Os juros para as Guias que venceram a menos de cinco anos, por sua vez são calculados de outra maneira devem obedecer às regras específicas.

Após acessar o Sistema de Acréscimos Legais e emitir a GPS em atraso, o cidadão pode quitar a pendência por meio de casas lotéricas, via internet ou através do autoatendimento.

  • Casas Lotéricas: a princípio, o pagamento da GPS em atraso via casas lotéricas é realizado de forma presencial. De antemão, o valor do recolhimento não pode ultrapassar R$1000,00. Além disso, o contribuinte deve verificar e obedecer ao horário de funcionamento da lotérica escolhida;
  • Internet: normalmente, o pagamento da GPS em atraso, via internet, é feito por meio do internet banking da Caixa Econômica Federal. O procedimento requer apenas que o contribuinte acesse o site ou aplicativo da instituição, insira os dados solicitados e acesse a página de pagamento. É importante destacar que, para realizar quaisquer transações é necessário cadastrar a assinatura eletrônica.
  • Autoatendimento:via de regra, o pagamento da GPS em atraso, através do canal de autoatendimento, é feito diretamente nas Agências da Caixa Econômica Federal. No entanto, não é necessário pegar filas e falar com atendente. Basta se dirigir ao equipamento, inserir o cartão magnético e a senha da conta.
Você está no site Informações e Noções de Segurança Social que deixa você informado sobre seguridade social. Esse não é o site da Previdência Social!

Margem consignável INSS: O que é e como calcular

Assim como para os demais empréstimos disponíveis no mercado, é de suma importância entender sobre a margem consignável INSS e aprender como calcula-la para garantir as melhores ofertas de crédito. Ficou interessado em saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura desse artigo para descobrir isso e muito mais.

margem-consignavel-INSS-como-calcular

Afinal, o que é Margem consignável INSS?

A princípio, a margem consignável INSS consiste no valor máximo do pagamento que pode ser debitado de uma parcela mensal do crédito consignado feito pelo Instituto Nacional de Seguro Social.

margem-consignavel-INSS-o-que-e

Considerando que todo empréstimo consignado é limitado pela margem consignável, os aposentados e os pensionistas não podem fugir a essa regra.

Vale ressaltar que o crédito consignado é um tipo de empréstimo. Contudo, as parcelas deste empréstimo são debitadas diretamente na renda mensal do segurado.

Em outras palavras, os segurados do INSS fazem o pagamento do crédito adquirido de forma automática com a quantia recebida de benefícios, seja este, a aposentadoria ou a pensão

No entanto, esse crédito só é liberado para o beneficiário, se o aposentado ou o pensionista ter disponível a margem INSS liberada.

Margem consignável INSS: qual a taxa para aposentados e pensionistas?

Em linhas gerais, a margem consignável INSS foi criada com o intuito evitar endividamentos desnecessários dos beneficiários INSS. Por esse motivo, o segurado não pode comprometer mais de 35% da sua renda mensal com créditos e empréstimos.

margem-consignavel-INSS

Uma vez que a margem consignável serve para limitar os valores que cada segurado pode comprometer de seu rendimento mensal com empréstimos, ela calculada considerando o valor líquido mensal recebido por cada beneficiário.

A princípio, tanto a margem consignável INSS dos aposentados quanto dos pensionistas equivale a 35% dos rendimentos líquidos mensais.

Ou seja, o segurado que tem interesse em contratar um serviço de crédito consignável pode comprometer até 35% de seu benefício para fazer o pagamento das parcelas mensais. Mas, atenção. Dentre os 35%, 30% é destinado à contratação de empréstimos enquanto 5% é destinado somente para a quitação da parcela mínima do cartão de crédito consignado.

Margem consignável INSS: como calcular?

Posto que a margem consignável INSS é calculada com base no benefício de um cliente, para saber qual o valor do empréstimo liberado, é preciso saber todos os valores que compõe esta renda.

De modo geral, o interessado precisa saber qual o valor que ele recebe por mês, considerando os descontos e os impostos e então, calcular a margem liberada para ele.

Vale ressaltar que, para calcular a margem consignável, o beneficiário não pode considerar os pagamentos extras ou temporários como 13° salário.

Sendo assim, basta que o beneficiário:

  • Descubra o valor líquido de seu benefício
  • Multiplique o valor por 0,30

O cálculo para descobrir o valor da margem consignável também pode ser feito da seguinte forma:

  • Descubra o valor líquido de seu benefício
  • Divida esse valor por 100
  • Em seguida, multiplique o valor adquirido por 30

Em qualquer uma das alternativas escolhidas para fazer o cálculo da margem consignável INSS, o resultado será o mesmo. Esse valor será o equivalente aos 30% permitidos pela legislação atual.

Margem consignável INSS negativa

Ainda que o Instituto Nacional de Seguro Social permita que um beneficiário realize diversos empréstimos ao mesmo tempo, a soma de todos eles não podem ultrapassar os 30% permitidos pela legislação.

Quando os empréstimos tendem a ultrapassar os 30% estabelecidos pela lei, o segurado fica com a margem negativa.

Para sair da margem negativa, o beneficiário pode solicitar um refinanciamento ou uma portabilidade de crédito.

Refinanciamento

Um refinanciamento pode ser a ótima solução para que um beneficiário não fique tão endividado. Nesse sistema, ele pode fazer a troca de um contrato de empréstimo antigo por um novo. Isto é, o segurado consegue realizar alterações tanto no prazo quanto nos valores contratados na mesma instituição financeira

Muitas vezes, a instituição permite até a liberação de um novo crédito para o cliente.

Portabilidade de crédito

A portabilidade de crédito, no entanto, consiste em uma troca de dívida. Com a portabilidade o cliente pode se desvencilhar da antiga instituição financeira e migrar para uma nova instituição. O cliente ainda terá que efetuar o pagamento de sua dívida, contudo, será com taxas de juros mais acessível ou melhores condições de pagamento.

Com esse procedimento também é possível conseguir uma nova margem consignável. Isso porque, ao aumentar o prazo para o cliente realizar o pagamento do empréstimo ou reduzir a taxa de juros, a prestação mensal tende a ser minimizada.

Se essas alternativas não atenderem as necessidades do cliente, ele ainda pode recorrer ao cartão de crédito consignado. Essa opção é útil em casos de emergências menores, posto que o limite para o cartão de crédito consignado é de apenas 5%.

Por fim, fica a recomendação de recorrer aos empréstimos somente em casos de urgência e emergência. Porém, não sem antes verificar todas as opções disponíveis e estudar qual a melhor para você, suas necessidades e condições.

Você está no site Informações e Noções de Segurança Social que deixa você informado sobre seguridade social. Esse não é o site da Previdência Social!

FapWEB 2024: Consultar e como acessar

A princípio, FapWEB 2024 consiste no Fator acidentário de prevenção eletrônico. Esse fator é destinado às pessoas jurídicas que tenham feito o cadastramento prévio de senha e criado uma conta Gov.br. Quer saber mais sobre o tema? Então, continue a leitura desse artigo e descubra como consultar e acessar o FapWEB 2024.

FapWEB-2024

O que é FapWEB 2024?

Em linhas gerais, o Fator Acidentário de Prevenção é um importante multiplicador. Hoje em dia ele é utilizado, principalmente, para calcular o valor a ser aplicado sobre as alíquotas da tarifação coletiva.

o-que-e-FapWEB-2024

Com esse instrumento é possível flexibilizar a tributação coletiva dos Riscos Ambientais do Trabalho. Isso porque, o FAP é calculado com base nas informações do estabelecimento e da empresa. Ou seja, o Fator Acidentário de Prevenção considera a quantidade de acidentes de trabalho, de óbitos, de invalidades e de doenças ocupacionais. Além disso, a ferramenta também analisa a frequência das ocorrências e o custo que é utilizado nos incidentes.

Em outras palavras, as empresas que registrarem maior número de acidentes, de doenças ocupacionais, de óbitos e de invalidades terão que contribuir com um valor maior. As empresas que tiverem baixos índices de acidentes calculados pelo FapWEB 2024, terão a bonificação aumentada. Por fim, as empresas que não registrarem nenhum evento de acidente de trabalho, poderá usufruir de uma redução equivalente a 50% da alíquota.

Normalmente, o Fator Acidentário de Prevenção varia anualmente. Dessa forma, ele é calculado considerando o histórico e os registros de acidentes da Previdência Social dos dois últimos anos.

De modo a facilitar a consulta das empresas no valor do Fator Acidentário de Prevenção a ser pago, o procedimento foi atualizado e modernizado. Nesse sentido, com o FapWEB 2024 é possível:

  • Consultar valor do Fator Acidentário de Prevenção
  • Apresentar contestação e recursos ao FAP

Por fim, com a mudança foi possível garantir melhor fluidez nas consultas, melhor adequação na estrutura e mais facilitar em alterar a forma de acesso. Vale ressaltar que, os acessos atuais devem ser feitos por meio da conta Gov.br. Dessa forma, o pela senha de serviços previdenciários cadastrada na Receita Federal do Brasil ficou obsoleta.

FapWEB 2024: consulta do Fator Acidentário de Prevenção

Junto ao FapWEB 2024, o setor empresarial consegue verificar o Fator Acidentário de Prevenção de 2023. No sistema também é possível acompanhar o julgamento de contestações e recursos, bem como, o índice FAP atribuídos aos negócios.

FapWEB-2024-consulta

O acompanhamento é importante. Com a ferramenta as empresas conseguem descobrir se vai haver alguma redução, algum aumento ou alguma bonificação na tributação coletiva dos Riscos Ambientais do Trabalho.

Como dito anteriormente, as instituições que registrarem um grande número de acidentes, de doenças ocupacionais, de óbitos e de invalidades terão, serão as que contribuirão com o valor mais alto. Já as empresas que manterem os índices de acidentes e de doenças ocupacionais em baixa, terão uma bonificação aumentada.

As empresas que não registrarem nenhum evento de acidente de trabalho, por sua vez, poderão usufruir de uma redução equivalente a 50% da alíquota. Nesse sentido, é muito importante acessar e consultar o FapWEB 2024.

Normalmente, o Fator Acidentário de Prevenção varia anualmente. Dessa forma, ele é calculado considerando o histórico e os registros de acidentes da Previdência Social dos dois últimos anos.

Por fim, as ocorrências devem ser registradas por meio do Comunicado de Acidente de Trabalho, isto é, a CAT. Normalmente, são excluídos do cálculo, os acidentes que resultem em incapacidade que se tratem e se curem e menos de 16 dias. Os casos de morte que acontecem no decorrer do trajeto de ida e volta do trabalho também são descartados.

Afinal, como acessar o FapWEB 2024?

Antes de tudo, o cidadão deve saber que é necessário ter uma conta Gov.br para acessar e consultar aos elementos do FAP, o cadastramento das contestações e o andamento dos recursos. A criação da conta é bem simples. Basta que interessado acesse
o site do Governo Digital e siga corretamente as instruções da plataforma.

Por fim, com essa identificação digital e gratuita, é possível se identificar com segurança nas plataformas e acessar diversos serviços eletrônicos.

Logo que a conta Gov.br for criada, é possível acessar o FapWEB 2024. Basta que o interessado:

  • Faça o login no  Gov.br
  • Na sequência, realize a vinculação de CNPJ, isto é, o e CNPJ

Pronto. Logo que o acesso for liberado, o empregador já pode realizar as consultas, contestações ou apresentar ou acompanhar os recursos.

Essa forma de acessar é nova. Nas versões anteriores era necessário que o empregador possuísse uma senha de serviços previdenciários cadastrada junto ao site da Receita Federal do Brasil.

Foi apenas a partir de dezembro de 2023 que a nova aplicação também permite a consulta ao FAP. Por fim, assim como na aplicação antiga, as informações continuam sendo exibidas. Isso porque, a base de dados é única. O que sofreu alterações foi somente o layout de apresentação e a experiência de usabilidade.

Você está no site Informações e Noções de Segurança Social que deixa você informado sobre seguridade social. Esse não é o site da Previdência Social!

Afastamento do INSS: Quem tem direito e como solicitar

A princípio, o segurado que sofre algum acidente ou é acometido por alguma doença que o incapacite de prosseguir com suas atividades laborais por mais de 15 dias, tem direito ao afastamento do INSS. Quer saber mais sobre o tema? Então, continue a leitura desse artigo e descubra quem tem direito e como solicitar o afastamento.

quem-tem-direito-afastamento-do-INSS

O que é afastamento do INSS?

De antemão, o corpo humano sempre está passível de falhas e inconsistências. Dessa forma, é muito comum que as pessoas sofram acidentes ou sejam acometidas por doenças. Na fase adulta, principalmente, o indivíduo precisa trabalhar para receber os proventos que irão garantir sua subsistência. No entanto, quando o corpo não consegue mais acompanhar o ritmo, o cidadão que faz contribuições mensais à Previdência Social, pode solicitar o afastamento INSS.

afastamento-do-INSS

A princípio, o afastamento INSS é destinado aos segurados que precisam se afastar de suas atividades laborais. Seja por motivo de doença ou acidente. Para que a subsistência do indivíduo e de sua família aconteçam normalmente, o Instituto Nacional de Seguro Social disponibiliza os benefícios previdenciários.

Embora seja de grande utilidade, é necessário cumprir uma série de exigências para usufruir dos auxílios. Por exemplo:

  • Cumprir a carência necessária para cada benefício;
  • Estar na qualidade de segurado no momento em que for acometido pela incapacidade;
  • Ser considerado incapaz temporária ou permanentemente pelo perito do INSS por mais de 15 dias.

Quando o segurado cumpre todos os requisitos, o afastamento INSS acontece. Ou seja, o Instituto Nacional de Seguro Social assume o pagamento mensal do salário do segurado, bem como, os depósitos na conta do FGTS do trabalhador.

Afinal, quem tem direito ao afastamento do INSS?

A princípio, o afastamento pelo INSS pode e deve ser solicitado pelos trabalhadores que enquadrarem nas situações já previstas. Isto é:

como-solicitar-afastamento-do-INSS

  • Doméstico, empregado, trabalhador avulso com registro em carteira (CLT): de antemão, o empregador e o sindicato são os responsáveis por fazer o recolhimento mensal, de cada trabalhador, para a Previdência Social. O valor oscila entre 7,5 e 14% do salário do segurado e normalmente, é descontado na folha de pagamento do contribuinte.
  • Contribuinte individual, facultativo e segurado especial: normalmente, as pessoas que trabalham como autônomos devem contribuir mensalmente para o INSS por meio da Guia da Previdência Social. Ao contrário dos contribuintes obrigatórias, os contribuintes facultativos não possuem vínculo empregatício. Dessa forma, eles precisam contribuir ao INSS de forma individual.

É importante destacar que, são os pagamentos mensais à Previdência social que mantem a qualidade de seguro do trabalhador.

Além da qualidade de segurado, para ter direito ao afastamento do INSS o trabalhador precisa cumprir o tempo de contribuição. O trabalhador também precisa ser aprovado pela perícia médica do órgão.

  • Tempo de contribuição: para solicitar diversos benefícios previdenciários é necessário ter um tempo mínimo de contribuição. Normalmente, esse tempo mínimo de contribuição é equivalente a 12 meses. É importante destacar que existem algumas exceções quanto a essa regra se a condição for muito grave;
  • Perícia Médica: embora esse seja o último requisito exigido, ele é considerado o mais importante. Isso porque, o afastamento do INSS só é aprovado se o segurado comprovar a incapacidade. Isto é, o perito precisa averiguar se a doença ou a lesão grave realmente deixou o trabalhador impossibilitado para as atividades laborais.

Afastamento do INSS: como solicitar?

O trabalhador que se enquadra nas regras e que deseja solicitar o afastamento pelo INSS, precisa entrar em contato com o órgão. De antemão, o primeiro contato pode acontecer de forma totalmente remota.

Dessa forma, o segurado pode ligar para a central de atendimento por meio do número 135 e solicitar um agendamento da perícia. Ou ainda, acessar o portal Meu INSS ,  que também está disponível os sistemas Android e iOS através do aplicativo.

Independente da forma escolhida para agendar a perícia médica do INSS, o trabalhador deve reunir toda a documentação comprobatória necessária. Por exemplo:

  • Documento atualizado de identificação como RG, CPF e CNH;
  • Carteira de Trabalho, Carnês de contribuição ao INSS, Número de Identificação do Trabalhador, número do contribuinte autônomo e similares;
  • Documentos médicos como atestados, exames e laudos;
  • Comunicação de Acidente de Trabalho e apresentar a declaração de último dia trabalhado com o carimbo da empresa

Por fim, o segurado deve informar ao perito com a doença ou lesão influenciam na incapacidade para o trabalho. E, então solicitar o afastamento do Instituto Nacional de Seguro Social.

É importante destacar ainda, que quando acontecer um afastamento de longo prazo, o trabalhador precisa fazer corretamente o tratamento e comprovar toda a rotina de consultas e exames. Todos as receitas e exames devem ser bem guardadas para serem apresentadas ao Instituto Nacional de Seguro Social se houver necessidade.

Você está no site Informações e Noções de Segurança Social que deixa você informado sobre seguridade social. Esse não é o site da Previdência Social!

Revisão do Artigo 29 INSS: Como consultar e quem tem direito

A revisão do artigo 29 do INSS tem o objetivo de reavaliar os benefícios que os segurados recebem. Em alguns casos, o Instituto Nacional do Seguro Social constatou erros. Conforme as novas normas da instituição, o valor de alguns benefícios terá aumentos, enquanto outros serão diminuídos. Ficou interessado no tema? Então, continue a leitura desse artigo e descubra muito mais sobre o assunto.

revisao-do-artigo-29-INSS-quem-tem-direito

Artigo 29 INSS: o que é?

O artigo 29 da Lei 8.213/91 diz que o INSS deve utilizar as informações que constam no Cadastro Nacional de Informações Sociais, ou seja, o CNIS para aprovar a inclusão, exclusão ou a retificação
de algum benefício.

revisao-do-artigo-29-INSS-como-consultar

Conforme o artigo, somente com o CNIS atualizado é possível saber as informações relativas as remunerações e contribuições do segurado.

Em outras palavras, o artigo 29 descreve como deve ser calculado o Salário de Benefício. E também como descobrir qual a média das contribuições previdenciárias de cada cidadão.

A revisão do artigo 29 do INSS, portanto, faz com que os novos cálculos sejam feitos com a média dos 80% maiores recolhimentos do segurado E, não com base em 100% dos salários, como o INSS estava fazendo.

Ainda que muitos contribuintes se beneficiaram com o cálculo de 100% dos salários, outros beneficiários do INSS tiveram uma grande perda, posto que o cálculo havia sido feito também com os salários inferiores.

Afinal, como funciona a revisão do artigo 29 INSS?

Primeiramente é importante deixar claro que a revisão do artigo 29 INSS consiste na reavaliação de um benefício. Ou seja, se for constatado que um segurado recebe um benefício contendo algum erro, esse benefício será reavaliado. Podendo ter o valor aumentado ou diminuído.

revisao-do-artigo-29-INSS

A revisão do artigo 29 acontece de maneira automática. Frequentemente, por causa de uma Ação Civil Pública.

A princípio, o INSS optou por revisar os benefícios que foram calculados errados entre o período de 17/04/2002 e 17/04/2009. E, o pagamento dessa revisão já está sendo realizada desde meados de 2013. Os grupos que tiveram prioridade na revisão de seus benefícios, foram os segurado que já recebem um benefício do INSS. Por exemplo:

  • Os beneficiários mais idosos
  • Os segurados com câncer, doenças terminais ou HIV
  • Os beneficiários que possuem recebem benefícios com valores muito baixos

Em alguns casos, é possível receber uma quantia retroativa. Isto é, devido ao tempo em que o benefício não foi pago corretamente.

Revisão do Artigo 29 INSS: Como consultar?

Antes de mais nada, àqueles segurados que desejam consultar a revisão do benefício, precisam acessar o site do Meu INSS. Eles ainda podem fazer o download do aplicativo Meu INSS que está disponível para Android e IOS, ou clique aqui e seja direcionado automaticamente para a página.

  • Já na página principal, o interessado precisa clicar no botão “entrar com gov.br”
  • Caso seja o primeiro acesso do usuário, ele pode cadastrar uma nova senha. Lembre-se que, a senha é pessoal, individual e intransferível
  • Em seguida, se o usuário já possuir a senha de acesso, basta informar o CPF e a senha
  • No menu principal da plataforma, o usuário deve digitar “revisão art. 29″ no campo de busca
  • Logo após, selecione a opção “Consulta Revisão de Benefício”
  • Por fim, irá aparecer na tela as informações relativas à consulta da revisão do segurado

Para quem dificuldades em acessar a internet ou os aparelhos tecnológicos, o INSS disponibilizou a central de atendimento. Para ajudar nessa consulta basta ligar para o número é 135.

Revisão do Artigo 29 INSS: que tem direito?

Os beneficiários da aposentadoria por invalidez, pensão por morte, auxílio-doença e do auxílio-acidente, que tiveram seus benefícios concedidos entre 17/04/2002 e 17/04/2009 têm direito a revisão do benefício.

Já os aposentados por idade, por tempo de contribuição, ou por pontos, bem como, àqueles que usufruem da aposentadoria rural, especial ou híbrida, não terão direito a revisão do artigo 29 INSS. A aposentadoria de pessoas com deficiência também não será reavaliada.

Revisão do Artigo 29 INSS: vale a pena?

Como dito anteriormente, no início o Instituto Nacional de Seguro Social fazia o cálculo de um benefício considerando 100% dos salários. Isto é, ele utilizava como base tanto os salários mais altos dos contribuintes, quanto os menores salários.

Hoje em dia, contudo, cálculo é feito a partir da correção dos salários pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, isto é, o INPC. Com a nova forma de calcular os benefícios, o INSS considera apenas a média dos 80% maiores recolhimentos do segurado. Os 20% dos salários inferiores são descartados do cálculo feito para descobrir o Salário Base do beneficiário.

Por fim, para saber se vale a pena ser reavaliado pelo artigo 29 do INSS, é preciso analisar cada caso separadamente. Alguns beneficiários terão o valor da sua aposentadoria por invalidez, auxílio-acidente, auxílio-doença ou pensão por morte aumentados, enquanto outros, terão o valor de seus benefícios reduzidos.

Você está no site Informações e Noções de Segurança Social que deixa você informado sobre seguridade social. Esse não é o site da Previdência Social!

CNIS Atualizar Cadastro: Corrigir dados INSS

Em linhas gerais, o CNIS consiste no Cadastro Nacional de Informações Sociais. Normalmente, neste documento existe todo o histórico contributivo à Previdência Social do trabalhador. O CNIS foi criado pelo Governo Federal em meados de 1989. Quer saber mais sobre o tema? Então, continue a leitura desse artigo e descubra como atualizar o CNIS e corrigir os dados no INSS.

como-atualizar-cadastro-no-CNIS

Afinal, o que é CNIS?

Em meados de 1989 o governo brasileiro criou o documento mais importante para a solicitação de aposentadorias junto ao INSS. O CNIS, isto é, o Cadastro Nacional de Informações Sociais, é um extrato previdenciário que contém todas as informações da vida contributiva de um trabalhador.

atualizar-cadastro-no-CNIS

Em outras palavras, o CNIS é um banco de dados trabalhista e previdenciário. No documento constam, dentre outras coisas:

  • Os pagamentos à previdência social, como contribuinte individual, a partir de 1979;
  • Todos os vínculos empregatíciosdo trabalhador, a partir de 1976;
  • Os períodos onde o trabalhador usufruiu de benefícios previdenciários;
  • O tempo de contribuição e carência que o trabalhador possui;
  • A data da filiação do trabalhador à Previdência Social;
  • Os valores dos salários de contribuição de toda a vida previdenciária do contribuinte;
  • O valor das remunerações mensais a partir de meados de 1990.

A princípio, todas essas informações devem ser constantemente atualizadas. Afinal, elas são de suma importância no momento de solicitar a aposentadoria, por exemplo. Em outras palavras, sem a correta atualização dos dados do CNIS, o trabalhador será prejudicado no futuro.

Ainda que o CNIS seja um documento feito pelo governo federal, ele é passível de erros. É muito comum por exemplo, uma pessoa possuir mais de um CNIS. Isto acontece principalmente quando o trabalhador tem mais de um Número de Identificação do Trabalhador (NIT).

Para corrigir esses e outros problemas, o trabalhador deve acessar o serviço conhecido como “Atualização de Cadastro e senha”.

Como atualizar o cadastro no CNIS?

Antes de mais nada, o trabalhador deve verificar se o CNIS tem algum erro. Para descobrir as falhas no Cadastro Nacional de Informações Sociais é bem simples e pode ser feito via internet. Para realizar o procedimento, basta que o trabalhador:

cadastro-no-CNIS

  • Acesse o portal Meu INSS;
  • Na sequência, entre na plataforma com o login e a senha;
  • Em seguida, clique em “do que você precisa?”;
  • Depois, selecione a opção “extrato de contribuição”
  • Logo após, clique na opção “serviço”;
  • Por fim, clique em “baixar PDF”

Ao emitir o extrato completo, o trabalhador deve conferir atentamente todas as informações do documento. Ou seja, é preciso analisar de todas as contribuições e se todos os vínculos trabalhistas estão contidos no documento.

Na sequência, é necessário que o trabalhador reúna todos os documentos comprobatórios necessários. Por exemplo:

  • Carteira de trabalho;
  • Extrato do FGTS, isto é, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
  • Holerites;
  • Extrato de pagamento de benefícios;
  • Certidões de nascimento ou casamento;
  • Fichas de registro empregatícios;
  • Imposto de renda;
  • Extrato de empréstimo consignado;
  • Carnês de contribuição à Previdência Social;
  • Guias de contribuição e similares;
  • Extrato de empréstimo consignado;
  • Extrato para imposto de renda;
  • Título eleitoral;
  • Comprovante de residência.

Por fim, para atualizar o cadastro no CNIS, é necessário que o cidadão:

  • Acesse o portal Meu INSS;
  • Em seguida, efetue o login no site e selecione a opção “agendamentos e solicitações”;
  • Depois, clique em “novo requerimento”;
  • Logo após, procure a opção “dados”;
  • Na sequência, anexe todos os documentos que foram digitalizados;
  • Em seguida, confirme a operação e valide o envio.

Como corrigir dados INSS?

A princípio, é importante corrigir todos os dados incorretos junto ao INSS. Isso porque, no momento de solicitar a aposentadoria, por exemplo, o instituto avalia toda a vida contributiva do segurado. Além disso, também é analisado se o segurado já usufruiu de algum benefício previdenciário.

Dessa forma, é importante que todos os dados estejam corretos e atualizados para evitar transtornos no momento mais aguardado da vida do trabalhador brasileiro. Isto é, o merecido descanso remunerado.

Normalmente, para corrigir os dados junto ao INSS, é necessário que o cidadão compareça em uma agência da Previdência Social. Afinal, embora muitos documentos possam ser digitalizados, o atendimento presencial tende a ser mais assertivo.

Durante a atualização do cadastro no CNIS por meio dos canais digitais, o cidadão, normalmente, tem a opção de escolher a agência de atendimento mais próxima para comparecer.

No dia da visita à agência, o trabalhador deve levar os documentos comprobatórios e solicitar, ao atendente, a atualização dos dados no Cadastro Nacional de Informações Sociais.

Por fim, o trabalhador deve saber que por meio da central de atendimento do INSS também é possível solicitar a atualização do cadastro no CNIS. O procedimento é bastante simples e confiável. A atualização pode ser solicitada ao atendente no número 135.

Durante a ligação é importante que o trabalhador tenha em mãos os documentos pessoais. Pode ser que o atendente encaminhe o trabalhador para uma agência da Previdência Social para apresentar os documentos informados.

Você está no site Informações e Noções de Segurança Social que deixa você informado sobre seguridade social. Esse não é o site da Previdência Social!

Acerto Pós-perícia: O que é e quanto tempo demora para ser concluído

A princípio, o acerto pós-perícia consiste na análise dos documentos enviados ao INSS. Uma vez que o Instituto demora até 5 dias úteis para verificar as informações, o segurado deve aguardar. No entanto, decorrido o prazo, o segurado pode tomar as medidas cabíveis. Quer saber mais sobre o tema? Então, continue a leitura desse artigo e descubra quanto tempo demora para o acerto pós-perícia ser concluído.

acerto-pos-pericia

Afinal, o que é acerto pós-perícia?

A princípio, a perícia médica do INSS consiste em um procedimento onde o médico avalia como a doença ou o acidente incapacita o segurado para o trabalho. Afinal, o segurado que fica impedido de prosseguir com suas atividades laborais por mais de 15 dias, tem direito aos benefícios previdenciários.

quanto-tempo-demora-o-acerto-pos-pericia

No entanto, para usufruir dos auxílios financeiros e garantir a subsistência mesmo longe das atividades laborais, o segurado deve se atentar às regras.

Além do tempo de carência e da qualidade de segurado, o trabalhador deve comprovar a incapacidade por meio de exames laboratórios e de imagem, laudos, receituários, histórico de cirurgia e internação e tudo mais o que for pertinente.

Por serem muitas regras, nem sempre o segurado consegue regularizar suas pendências a tempo da concessão do benefício. É nesse momento que o acerto pós-perícia se faz necessário. Isso porque, esse procedimento é destinado aos trabalhadores que fizeram a perícia médica, mas que ainda estão aguardando a concessão do benefício solicitado.

Geralmente o acerto pós-perícia é feito de forma automática. Além disso, o procedimento tende acontecer até às 21h do mesmo dia em que a perícia médica foi realizada pelo segurado.

Por fim, o acerto pós-perícia permite que as pendências sejam regularizadas. Afinal, somente quando todas as informações estiverem corretas, o pedido do benefício previdenciário pode ser concluído e aprovado.

Acerto Pós-perícia: quanto tempo demora para ser concluído?

De antemão, o acerto pós-perícia permite que o cidadão regularize suas informações cadastrais junto ao INSS. Por exemplo:

o-que-e-acerto-pos-pericia

  • Nome do segurado digitado de forma incorreta;
  • Dados cadastrais não migrados para o novo sistema;
  • Número do NIT não vinculado ao perfil do segurado;
  • Remunerações do segurado cadastradas de forma diferente no Cadastro Nacional de Informação Social;
  • Número de CPF incorreto ou não constante no sistema e equivalentes.

Nesse sentido, quando o acerto pós-perícia não acontece de forma automática, até 21h do mesmo dia em que a perícia fora realizada, o segurado deve entrar em contato com o INSS.

Ao ligar para a central de atendimento do INSS, através do telefone 135, o trabalhador deve pedir ao atendente para consultar se existe alguma pendência que impede a liberação do benefício solicitado. Se o atendente constatar que existe alguma pendência, ele informará ao segurado qual o documento em questão.

O segurado que consegue utilizar os canais eletrônicos com facilidade, pode solicitar o acerto pós-perícia diretamente pelo portal Meu INSS.  É necessário apenas:

  • Selecionar a opção “Agendamento/Solicitações”;
  • Na sequência, digitalizar ou fotografar o documento em boa resolução e enviar ao instituto.

Logo que a solicitação for feita, a agência da Previdência Social onde o trabalhador realizou a perícia, terá um prazo de até 5 dias para resolver a situação.

Se, por ventura, o INSS não proporcionar um retorno ao seguro após o período estipulado, o trabalhador deve tomar as medidas cabíveis. Em outras palavras, o segurado pode fazer uma reclamação na ouvidoria do órgão ou entrar com uma ação judicial.

Acerto Pós-perícia: documentos necessários

A princípio, não existe uma lista relacionando todos os documentos necessários para realizar o acerto pós-perícia. Isso porque, cada caso exige uma documentação específica e única.

Em alguns casos, por exemplo, o cidadão precisa apresentar a certidão de nascimento ou o número do CPF, em outros casos, é necessário apresentar a Carteira de Trabalho ou a Guia da Previdência Social. Ainda não exista uma lista fixa, existem documentos que são solicitados com grande frequência. Isto é:

  • Carteira de Identidade (RG);
  • Certidão de nascimento ou casamento;
  • Número no cadastro de pessoas físicas (CPF);
  • Comprovante de residência atualizado;
  • Carteira de trabalho;
  • Carnês de contribuição;
  • Guia da Previdência Social;
  • Declaração da empresa informando os dados do trabalhador;
  • DUT contendo a data do último dia trabalhado;
  • Autodeclaração do INSS para o segurado especial ou rural.

Enfim, é importante ressaltar que todos os documentos precisam ser enviados de acordo com as orientações encontradas no portal Meu INSS. A princípio, todas as imagens devem estar em ótima qualidade. Afinal, todos os dados precisam estar visíveis. Além disso, cada imagem deve ter, no máximo, 5MB.

Por fim, depois que as imagens forem enviadas e necessário que o segurado aguarde ver de cinco dias para que o INSS analise as novas informações. E, consequentemente, se o segurado terá direito a usufruir do benefício previdenciário solicitado. Somente quando esse tempo terminar, o segurado pode tomar as medidas pertinentes para fazer valer seu direito.

Você está no site Informações e Noções de Segurança Social que deixa você informado sobre seguridade social. Esse não é o site da Previdência Social!

Licença óbito CLT 2024: Quem tem direito e quantos dias

Em linhas gerais, a licença óbito CLT 2024 consiste em um afastamento remunerado destinado ao trabalhador que perdeu um parente próximo. Quer saber mais sobre o tema? Então, continue a leitura desse artigo e descubra quem tem direito à licença óbito e quantos dias de atestado.

licenca-obito-CLT-2024

Licença óbito CLT 2024: o que é?

A princípio, os trabalhadores que trabalham em conformidade com a Consolidação das leis Trabalhistas possuem o direito de se afastar do trabalho por motivo de luto desde meados dos anos 1943 quando a Licença Nojo foi implementada.

quantos-dias-de-afastamento-licenca-obito-CLT-2024

Atualmente, a licença óbito está prevista no artigo 473 da Consolidação das leis Trabalhistas (CLT). Conforme o artigo, o trabalhador de uma empresa, vinculado ao regime CLT, tem
o direito de não exercer a função em virtude do falecimento de algum familiar.

Dessa forma, o trabalhador possui assegurado o direito de faltar ao serviço, por um tempo determinado, sem quaisquer prejuízos ao salário. Seja em virtude do falecimento do ascendente, cônjuge, descendente ou irmão.

Em resumo, a licença óbito prevista na CLT é um direito que pode ser usufruído por todos os trabalhadores que estejam protegidos pela CLT. Afinal, com essa licença é possível que o trabalhador se afaste das atividades laborais para resolver, sobretudo, os assuntos do funeral.

Vale ressaltar que a morte de primos, sobrinhos, tios, sogros e parentes mais afastados, não está previsto pela CLT. Dessa forma, mesmo que a perda seja muito dolorosa, o trabalhador não pode se afastar do trabalho sem sofrer as reduções em seu salário. Salvo quando o afastamento esteja previsto nos acordos coletivos de cada categoria.

Quem tem direito a licença óbito CLT 2024?

A princípio, tem direito à licença óbito CLT 2024 todos os trabalhadores assegurados pela Consolidação das Leis Trabalhistas. No entanto, o afastamento sem prejuízos ao salário só acontece quando houver a morte dos parentes mais próximos. Por exemplo:

falecimento-de-familiares-licenca-obito-CLT-2024

  • Ascendente: de acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas, os ascendentes são representados por toda a geração anterior do empregado. Por exemplo, pais, avós e bisavós.
  • Cônjuge: é considerado cônjuge todo indivíduo que manter relação à pessoa a quem está matrimonialmente vinculado. Além disso, os companheiros de relação homo afetiva ou união estável, desde que devidamente comprovadas, também são considerados cônjuges perante a lei;
  • Descendente: segundo a Consolidação das Leis Trabalhistas, os descendentes são representados por toda a geração posterior à do empregado. Por exemplo, filhos, netos e bisnetos
  • Irmão: para ter direito à licença óbito, é necessário acontecer a morte daquele que é filho do mesmo pai e/ou da mesma mãe.

Quantos dias o trabalhador tem direito em virtude da licença óbito CLT 2024?

Segundo alguns psicólogos, o luto é composto por 5 fases. Isto é:

  • Negação;
  • Raiva;
  • Negociação;
  • Depressão;
  • Aceitação.

Normalmente, para que uma pessoa consiga superar todas essas fases é necessário aproximadamente um período de 8 meses. Em casos de luto crônico, esse tempo tende a ser ainda maior.

Infelizmente, as leis trabalhistas não permitem que o trabalhador fique afastado por tanto tempo de suas atividades laborais sem sofrer prejuízos ao salário. Dessa forma, a licença começa a ser contabilizada logo no dia seguinte ao falecimento do parente do trabalhador.

É previsto na consolidação das leis trabalhistas, que a licença óbito CLT 2024 para os celetistas é de dois dias. É importante destacar, contudo, que a legislação considera os dias de forma consecutivas e não dias úteis.

Além de disso, os feriados não interferem no cálculo da licença óbito. Em outras palavras, se o parente do trabalhador celetista falecer em uma sexta-feira, o sábado e o domingo serão considerados os dias do afastamento remunerado.

Por fim, esse tempo pode sofrer alterações quando a empresa escolher aderir aos acordos ou convenções coletivas.

Licença óbito CLT 2024: como comprovar o falecimento na empresa?

Para ter direito a licença óbito CLT 2024, o trabalhador deve comunicar o falecimento de seu parente ao RH. Isto é, ao setor de Recursos Humanos da empresa para a qual presta serviços. Isso porque, somente dessa forma será possível usufruir dos dias de afastamento remunerado para resolver os assuntos relativos ao funeral.

De antemão, o trabalhador não precisa entregar o documento comprovando o óbito ao descobrir a notícia. No entanto, no momento de retornar ao trabalho, o funcionário deve entregar uma cópia da certidão de óbito ao RH.

Afinal, esse documento servirá para comprovar o falecimento de seu familiar junto a empresa. Além do atestado de óbito, o trabalhador deve entregar ao RH algum documento que comprovem o parentesco. Isto é:

  • Certidão de união estável ou equivalente;
  • Conta bancária conjunta;
  • Comprovante de endereço;
  • Certidão de casamento;
  • Certidão de nascimento de um dos filhos do casal.

Por fim, após entregar os documentos ao setor de Recursos Humanos, o funcionário deve voltar normalmente às suas atividades laborais. Vale destacar, mais uma vez, que ao entregar os documentos, o trabalhador não pode sofrer quaisquer prejuízos em seu salário em virtude da Licença óbito CLT 2024.

Você está no site Informações e Noções de Segurança Social que deixa você informado sobre seguridade social. Esse não é o site da Previdência Social!

Reclamações Empréstimo Consignado do INSS: Telefone para Reclamar

São inúmeras as reclamações sobre o empréstimo consignado do INSS. Os cidadãos relatam casos de fraudes financeiras, desrespeito com as regras do empréstimo, vazamento de dados delicados e sigilosos, cobranças indevidas e até atraso na liberação dos valores. Você foi prejudicado de alguma forma? Então, continue a leitura desse artigo e descubra, dentre outras coisas, qual o telefone para reclamar.

reclamacoes-emprestimo-consignado-telefone

Empréstimo Consignado do INSS: o que é?

O empréstimo consignado do INSS é considerado uma das linhas de crédito mais viáveis que existem do mercado atualmente.

emprestimo-consignado-INSS-telefone-reclamar

Geralmente, é bastante fácil contratar o serviço, pois além de ter garantia de recebimento, com esse serviço não existem tantas burocracias. O dinheiro emprestado também tende a cair na conta rapidamente.

Nessa linha de crédito, as parcelas do empréstimo consignado são descontadas diretamente no salário ou na aposentadoria. Isso significa dizer que, antes mesmo do valor cair na conta, seja esta corrente ou poupança, o valor do empréstimo já é descontado de forma automática.

Nesse sentido, sabendo que o risco de o consumidor não efetuar o pagamento do empréstimo é muito pouca ou quase nula, o credor pode fazer com que as taxas de juros sejam infinitamente menores.

O empréstimo consignado, portanto, é bastante vantajoso. E tanto os aposentados, dos setores públicos ou privados ou mesmo os pensionistas que recebe algum benefício contínuo, podem usufruir dessa linha de crédito.

Dentre os empréstimos consignados oferecidos, o aposentado ou o pensionista, geralmente, precisa escolher entre:

  • Empréstimo pessoal: com o crédito pessoal, o credor empresta o dinheiro para uma pessoa física que tenha em mãos os documentos de identidade e negocia as obrigações contratuais, como número de parcelas e a percentuais de juros. Contudo, o cliente não é obrigado a expor o motivo pelo qual precisou fazer o empréstimo.
  • Cartão de crédito consignado: bem como, nas outras linhas de cartões de crédito, o portador dl cartão pode fazer compras e saques na função crédito. No entanto, o valor da reserva de margem é descontado mensalmente na folha de pagamento do portador.
  • Cartão consignado de benefício: com esse cartão, o saldo mínimo da fatura é descontado automaticamente na folha de pagamento do aposentado. Contudo, a taxa das compras à vista ou a prazo tem o valor mais acessível.

Empréstimo Consignado do INSS: valor do empréstimo e taxa de juros

Via de regra, é permitido que o aposentado ou o pensionista comprometa no máximo 35% da sua renda mensal com essa linha de crédito. Contudo, apenas 30% da renda pode ser direcionada para o empréstimo consignado público. Os 5% restantes, é o limite que o credor pode liberar para que o cliente utilize no cartão de crédito consignado.

reclamacoes-emprestimo-consignado-INSS

Uma vez que o prazo para o pagamento do empréstimo oscila entre 12 e 72 meses, ou seja, depende da política interna de cada banco, a média da taxa de juros do empréstimo consignado é de 2,08% ao mês. Já no cartão consignado, a taxa máxima é de 3% ao mês.

Esses valores são relativamente menores se comparados aos empréstimos comuns que tem taxa de juros média de 6,77% ao mês no crédito pessoal e os juros do cartão de crédito médio são de 12,5% ao mês.

Telefone para Reclamar do Empréstimo Consignado do INSS

Os baixos juros cobrados pelos credores, bem como, a facilidade para conseguir o empréstimo, pode fazer o empréstimo consignado público parecer a melhor opção.

No entanto, é sempre importante verificar se realmente existe a real necessidade de fazer o empréstimo.

Por não se atentar a esses detalhes, muitos aposentados e pensionistas fazem constantes reclamações do empréstimo consignado do INSS. Alguns alegam, inclusive, que há o desconto no benefício sem a autorização do dono da conta ou mesmo que existe um significativo atraso na liberação do dinheiro.

As reclamações relativas ao empréstimo consignado podem ser feitas no Banco Central pelo número 145. O atendimento está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h (horário de Brasília).

Atualmente, tanto as reclamações quanto as denúncias relativas ao empréstimo consignado do INSS, precisam ser feitas diretamente no Portal do Consumidor clicando aqui.

Contudo, o cidadão que alega não ter contratado o empréstimo consignado e não conseguiu encontrar uma solução junto ao credor, pode entrar em contato com a central de atendimento do INSS no número 135 ou acessar o site Meu INSS e solicitar a abertura de um requerimento.

Pode ser necessário informar ou apresentar os documentos pessoais como o número do CPF e o Documento de identificação com foto como RG ou CNH.

Se ainda assim o problema persistir o consumidor pode entrar na justiça, isto é, no Juizados Especiais Cíveis. No processo contra a empresa o reclamante pode expor os casos de desconto indevido ou similares e solicitar o cancelamento do contrato e a devolução em dobro de valores descontados.

Você está no site Informações e Noções de Segurança Social que deixa você informado sobre seguridade social. Esse não é o site da Previdência Social!

Pensão Militar: Valor em 2024 e quem tem direito de receber

Como o próprio nome sugere, a pensão militar é destinada aos parentes próximos de um militar. É importante ressaltar que, os dependentes têm direito a esse benefício porque é os militares que arcam com as pensões por morte. Quer saber mais sobre o tema? Então, continue a leitura desse artigo e descubra quem tem direito a receber a pensão militar e qual o valor em 2024.

pensao-militar-quem-tem-direito

O que é Pensão Militar?

Em linhas gerais, a pensão por morte consiste em um benefício previdenciário. Esse auxílio mensal deve ser pago, pelo INSS , aos dependentes dos militares que já faleceram. O principal objetivo da pensão militar é assegurar o sustento e a subsistência da família do militar depois do seu falecimento.

pensao-militar-valor-em-2024

É importante dizer que, os dependentes dos militares só têm direito a essa remuneração, porque os militares pagam uma contribuição mensal no decorrer da vida. A princípio, a contribuição é obrigatória.

Em meados de 2019, aconteceram algumas mudanças na lei número 13.954. Houve uma modificação nas alíquotas descontadas para a pensão militar seguindo as orientações do novo projeto de lei. Tanto as Forças Armadas, os policiais militares e os bombeiros estaduais foram impactados.

Antes da modificação, o percentual da contribuição para pensão por morte era equivalente a 7,5% dos proventos dos militares. Em meados de março de 2020, no entanto, o percentual da contribuição para pensão por morte teve um aumento. De acordo com o novo valor, os militares precisavam contribuir com 9,5%. Por fim, em 2021, o percentual aumentou ainda mais e passou a ser 10,5%.

Além do valor da alíquota, é importante considerar as outras contribuições que existem. Por exemplo, os militares precisam pagar 3,5% dos seus proventos para a assistência médico-hospitalar. Com todas as contribuições obrigatórias, o desconto na folha de pagamento dos militares chega facilmente a 14%.

Ainda de acordo com a lei 13.954 de 2019, os pensionistas também precisam contribuir para a previdência. Antes do PL, a categoria não era tributada. Após o PL, os pensionistas precisam a pagar a mesma alíquota dos militares. O valor é calculado com base na pensão que recebem.

A contribuição obrigatória dos militares equivalente a 10,5% do salário, não incide nos rendimentos dos alunos das escolas militares, dos alunos que almejam ser Sargentos Especialistas, dos cabos, dos soldados, dos marinheiros e tarefeiros. Esses últimos são isentos da contribuição desde a data da incorporação até o limite de dois anos.

Por fim, todos os valores arrecadados pelos militares e pensionistas são destinados ao fundo do Sistema de Proteção Social dos Militares.

Qual valor da Pensão Militar em 2024?

A princípio, a alíquota de 10,5% paga pelos militares é usada para custear a pensão dos dependentes. Assim, quando existir o falecimento do segurado, os dependentes não ficarão desassistidos.

pensao-militar-2024

Via de regra, o desconto dessa contribuição obrigatória é feito diretamente na folha de pagamento. Dessa forma, o valor da Pensão Militar em 2024 não tem um valor fixo. Em outras palavras, o valor da Pensão Militar tende a oscilar de acordo com o salário do profissional.

É importante destacar que os militares não são vinculados ao Regime Geral de Previdência Social ou ao Regime Próprio de Previdência Social. Assim, esses profissionais não se aposentam como os segurados comuns. Geralmente, os militares passam da ativa para a reserva e, na sequência, são reformados. Durante todo esse processo, os militares permanecem recebendo seus respectivos salários.

Pensão Militar: afinal, quem tem direito?

De antemão, tem direito a receber a Pensão Militar todos os dependentes do militar que faleceu. No entanto, o benefício é concedido por ordem de prioridade. Por exemplo:

Primeira ordem de prioridade:

  • Filhos ou enteados de qualquer idade que sejam inválidos
  • Cônjuge, companheiro designado ou companheiro que comprove união estável
  • Filhos ou enteados com idade de até vinte e um anos de idade
  • Pessoa desquitada, divorciada ou convivente que percebam pensão alimentícia
  • Filhos ou enteados com idade de até vinte e quatro anos de idade, que sejam estudantes universitários

Segunda ordem de prioridade:

  • Mãe que consiga comprovar a dependência econômica do militar
  • Pai que consiga comprovar a dependência econômica do militar

Terceira ordem de prioridade:

  • Irmão órfão de até vinte e um anos de idade
  • Pessoa designada de qualquer idade que comprove a dependência econômica do militar
  • Irmão órfão de até vinte e quatro anos de idade que seja estudante universitário,
  • Pessoa designada com até vinte e um anos de idade que vivam na dependência econômica do militar
  • Irmão inválido que comprove a dependência econômica do militar, em qualquer idade
  • Pessoa designada com mais de sessenta anos de idade que vivam na dependência econômica do militar

Por fim, para pedir a pensão por morte militar é necessário reunir todos os documentos comprovando o parentesco e o direito do dependente. Na sequência, é preciso entrar com o processo de habilitação à pensão militar perante a Seção de Serviço de Inativos e Pensionistas (SSIP) do Comando Militar que o falecido for vinculado.

Você está no site Informações e Noções de Segurança Social que deixa você informado sobre seguridade social. Esse não é o site da Previdência Social!

Transformar Auxílio Doença em Aposentadoria por Invalidez: Como Fazer

Mesmo após a reforma da Previdência Social é transformar auxílio doença em aposentadoria por invalidez. Isso porque, algumas incapacidades temporárias podem se tornar permanente. Quer saber mais sobre o tema? Então, continue a leitura desse artigo e descubra como funciona a transição.

auxilio-doenca-e-aposentadoria-por-invalidez

 

O que é auxílio doença?

O auxílio doença é um benefício previdenciário concedido aos segurados que precisam ficar temporariamente afastados de suas atividades remuneradas por motivos de acidentes ou doenças.

auxilio-doenca-em-aposentadoria-por-invalidez

Além disso, para ter direito ao benefício, o trabalhador precisa cumprir a carência necessária e estar na qualidade de segurado ou período de graça quando for acometido pela incapacidade. Exceto quando a doença é grave.

Normalmente, o auxílio doença só é liberado quando o segurado é submetido a perícia médica do INSS e é diagnosticado incapacitado para prosseguir com as suas atividades laborais de forma temporária. Ou seja, o INSS proporciona segurança financeira enquanto o trabalhador se recupera e, quando esta volta às suas atividades laborais, o benefício é cancelado.

Por fim, para solicitar o auxílio doença é necessário agendar uma perícia médica. Esse procedimento é bem simples e pode ser feito de forma totalmente remota. Basta que o interessado:

  • Acesse o site Meu INSS ou clique aqui para ser direcionado automaticamente
  • Em seguida, faça o login na plataforma
  • Logo após, clique em “Novo Pedido”
  • Na sequência, leia o texto e avance seguindo as instruções
  • Por fim, agende a perícia

O que é aposentadoria por invalidez?

Já a aposentadoria por invalidez é um benefício previdenciário concedido aos segurados que precisam ficar permanentemente afastados de suas atividades remuneradas por motivos de acidentes ou doença.

transformar-auxilio-doenca-em-aposentadoria

Para ter direito ao benefício, o trabalhador também precisa cumprir a carência necessária e estar na qualidade de segurado ou período de graça quando for acometido pela incapacidade. Salvo algumas exceções.

Além disso, a aposentadoria por invalidez só é liberada quando o segurado é submetido a perícia médica do INSS e é diagnosticado incapacitado para prosseguir com as suas atividades laborais de forma permanente. Ou seja, o benefício pode ser pago por toda a vida do segurado enfermo que não tem possibilidade de recuperar de sua doença ou acidente de trabalho.

É importante salientar que a aposentadoria por invalidez pode ser revista e cancelada caso o segurado apresente a possibilidade de recuperar de alguma forma.

Como dito anteriormente, para conseguir a aposentadoria por invalidez é necessário ser avaliado pela perícia médica. Contudo, graças aos avanços tecnológicos, esse procedimento pode ser realizado pelo próprio site do INSS.

O segurado também pode fazer o download do aplicativo Meu INSS que está disponível para Android e IOS ou ligar para a central de atendimento do INSS no número 135.

Afinal, como transformar auxílio doença em aposentadoria por invalidez?

Ainda que ambos benefícios sejam destinados aos trabalhadores incapazes, um tem caráter transitório enquanto o outro é de natureza permanente.

No entanto, alguns pacientes que precisam ser afastados de forma temporária, podem ter o quadro clínico agravado. E dessa forma, ficar incapaz efetivamente. É nesse momento que surge a necessidade de transformar o auxílio doença em aposentadoria por invalidez.

Normalmente, a transição do auxílio doença para a aposentadoria por invalidez acontece de forma automática. Isto é, quando o trabalhador fica afastado por mais de dois anos de suas atividades, a conversão é realizada.

No entanto, se não haver a conversão dentro do prazo legal, é necessário reunir a documentação médica para comprovar a incapacidade permanente do trabalhador e entrar com um pedido judicial.

Primeiro, é preciso verificar se o segurado se encaixa nas regras da aposentadoria por invalidez. Isto é:

  • Ser afastado do trabalho, por motivo de doença ou acidente, por mais de quinze dias
  • Cumprir os 12 meses de carência, salvo nos casos previstos no artigo 26 e 151 da Lei 8.213 de 91
  • Estar na qualidade de segurado ou no período de graça no momento que a incapacidade acontece
  • Ter a incapacidade permanente comprovada pela documentação e pela perícia médica do INSS.

Vale ressaltar que esse processo é bastante burocrático e complexo. Então, é de suma importância reunir toda a documentação comprobatória. Por exemplo:

  • Laudos
  • Receituários
  • Exames laboratoriais e de imagens
  • Histórico mostrando a evolução clínica da doença
  • Comprovante de cirurgia e internação

Além disso, é indispensável a ajuda de um advogado reconhecido pela ordem de advogados do Brasil (OAB), experiente, atuante e especialista em direito previdenciário.

Conclusão

Por fim, é importante pensar sobre a real necessidade de transformar auxílio doença em aposentadoria por invalidez. Isso porque, se o perito constatar que o segurado não está incapacitado de forma permanente, ele pode vetar o pedido.

Em muitos casos, não existe prejuízo na continuidade do benefício do auxílio doença. Contudo, se o perito médico entender que o segurado está apto a prosseguir com suas atividades laborais, o auxílio doença será imediatamente suspenso.

Você está no site Informações e Noções de Segurança Social que deixa você informado sobre seguridade social. Esse não é o site da Previdência Social!

Benefícios 87 e 88 do INSS: o que é

A princípio, cada benefício previdenciário possui um código para ajudar na distinção e na classificação do auxílio. Dessa forma, o Instituto Nacional do Seguro Social consegue manter sua organização. Quer saber mais sobre o tema? Então, continue a leitura desse artigo e descubra o que são os benefícios 87 e 88 do INSS.

o-que-e-beneficios-87-e-88-do-INSS

Afinal, o que são os benefícios 87 e 88 do INSS?

Em linhas gerais, os benefícios 87 e 88 do INSS são, respectivamente, o Amparo Assistencial ao Portador de Deficiência e o Amparo Assistencial ao Idoso. Ambos benefícios estão previstos na Lei Orgânica de Assistência Social. É importante dizer que, o LOAS rege a regulamentação do Benefício de Prestação Continuada destinada ao idoso e ao portador de deficiência.

beneficios-87-e-88-do-INSS-como-conseguir

Benefício 87 do INSS- Amparo Assistencial ao Portador de Deficiência

O Amparo Assistencial ao Portador de Deficiência, isto é, o benefício 87 do INSS, assegura as pessoas acometidas por deficiências o valor de um salário mínimo mensal. A princípio, não são todos os portadores de deficiências que tem direito ao benefício. O INSS faz o pagamento apenas para as pessoas que não têm condições de garantir a própria subsistência e nem podem contar com os cuidados dos familiares.

Dessa forma, para ter direito ao Amparo Assistencial ao Portador de Deficiência, é necessário:

  • Comprovar a existência de uma renda per capta inferior a ¼ do salário mínimo
  • Apresentar incapacidade laboral de longo prazo, seja de natureza física, sensorial, mental ou intelectual
  • Ser incapaz de conviver em sociedade com condições similares com as demais pessoas

Vale salientar que, o benefício 87 do INSS na está diretamente ligado à necessidade de contribuição. Ou seja, uma pessoa acometida por uma deficiência pode conseguir o benefício sem nunca ter contribuído para a previdência social. Isso porque, o benefício é de caráter assistencial. No entanto, diferentemente dos demais benefícios previdenciários, o benefício 87 do INSS não paga o 13º salário e nem deixa pensão por morte aos dependentes.

Benefício 88 do INSS- Amparo Assistencial ao Idoso

O Amparo Assistencial ao Idoso, isto é, o benefício 88 do INSS, garante o valor de um salário mínimo mensal para a pessoa idosa. No entanto, não são todos os idosos que podem usufruir do benefício. A princípio, o INSS faz o pagamento desse auxílio apenas para as pessoas que não possuem condições de garantir a própria subsistência e que não podem contar com os cuidados dos familiares.

Nesse sentido, para ter direito ao Amparo Assistencial ao Idoso, é necessário:

  • Comprovar a existência de uma renda per capta inferior a ¼ do salário mínimo
  • Ter mais de 65 anos de idade

Vale salientar que, o benefício 88 do INSS também não está diretamente ligado à necessidade de contribuição. Em outras palavras, uma pessoa idosa pode conseguir o benefício sem nunca ter contribuído para a previdência social. Isso porque, o benefício 88 do INSS é de caráter assistencial. Contudo, ao contrário dos demais benefícios previdenciários, o Amparo Assistencial ao Idoso não dá direito ao 13º salário e nem permitir que os dependentes consigam uma pensão por morte.

Como visto, embora os benefícios 87 e 88 do INSS sejam assistenciais, cada um possui suas particularidades.

Benefícios 87 e 88 do INSS: como conseguir?

A princípio, benefícios 87 e 88 do INSS são diferentes. Dessa forma, a maneira de solicitar os benefícios também se divergem.

beneficios-87-e-88-do-INSS

Benefício 87 do INSS- Amparo Assistencial ao Portador de Deficiência

As pessoas que se encaixam nos requisitos e queira solicitar o Amparo Assistencial ao Portador de Deficiência, deve, antes de tudo, agendar uma perícia médica. Isso porque, o benefício só será concedido se o perito entender que o cidadão realmente é incapaz de exercer alguma atividade laboral. Para agendar a perícia, basta que o cidadão ou seu responsável legal:

  • Faça login no site Meu INSS 
  • Na sequência, clique na opção de Agendamento/Requerimento;
  • Depois, Clique em “Novo requerimento”
  • Logo após, selecione a opção de atualizar
  • Em seguida, procure por “deficiência” no corpo de busca
  • Por fim, siga as orientações da plataforma e agende o procedimento

Benefício 88 do INSS- Amparo Assistencial ao Idoso

Ao contrário do benefício 87, o benefício 88 do INSS exige que a pessoa idosa seja inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Dessa forma, é necessário que a pessoa idosa ou alguém de sua família compareça ao Centro de Referência de Assistência Social mais próximo. Junto ao CRAS, o chefe da família deve apresentar documentos pessoais, como:

  • Comprovantes de renda
  • Carteira de trabalho
  • Carteira de identidade (RG)
  • Comprovante de residência
  • Título de Eleitor

Todas as informações serão anexadas ao CadÚnico. E, na sequência, a pessoa idosa já pode acessar o site Meu INSS ou o aplicativo para solicitar o benefício 88 do INSS. Para realizar o pedido, basta que o cidadão:

  • Acesse o site do Instituto Nacional de Seguro Social
  • Na sequência, escolha a opção Agendamentos/Requerimentos
  • Depois, clique em “Novo requerimento”
  • Logo após, preencha o formulário com os dados solicitados e clique em avançar
  • Na sequência, digite a palavra “idoso” no campo de pesquisa
  • Por fim, siga as orientações da plataforma e solicite o benefício

A pessoa portadora de deficiência e a pessoa idosa pode acompanhar o andamento do processo dos benefícios 87 e 88 do INSS por meio do portal Meu INSS.

Você está no site Informações e Noções de Segurança Social que deixa você informado sobre seguridade social. Esse não é o site da Previdência Social!

Gestantes Benefícios do Governo: Como se Cadastrar

As gestantes, de baixa renda e que vivem em situação de vulnerabilidade social, possuem o direito de participar de uma série de benefícios concedidos pelo governo. Quer saber como se cadastrar em cada um deles? Então, continue a leitura desse artigo.

gestantes-beneficios-governo-cadastrar

Gestantes: Benefícios do Governo

O governo federal pensando em ajudar com recursos financeiros às gestantes que estão em situação de pobreza e extrema pobreza, vêm disponibilizando alguns benefícios. Os mais divulgados dentre eles, são:

gestantes-beneficios-governo

Benefício Composição Gestante (BCG)

Com esse auxílio, o governo federal pretende conceder uma ajuda de custos extra para a gestante. Contudo, essa mulher precisa ter uma baixa renda e viver em situação de vulnerabilidade social.

As gestantes que têm o direito a receber esse suporte precisam ter o cadastro ativo e atualizado no CadÚnico. É como base nesse cadastro que o governo irá analisar o perfil de cada grávida e destinar os recursos às que mais precisam.

O valor do BCG, isto é, do Benefício Composição Gestante é de R$65,00 e terá duração máxima de nove meses. No entanto, essa é uma quantia que pode ser somada ao Auxílio Brasil.

Vale ressaltar ainda que, no caso de existir duas gestantes no mesmo núcleo familiar, ambas terão direito a receber o novo benefício.

Como se cadastrar?

Ainda não existe uma plataforma digital para que as gestantes realizem sua inscrição para receber o Benefício Composição Gestante (BCG) 2024. Dessa forma, é o próprio governo que analisa o perfil de cada gestante e escolhe as novas beneficiárias.

Contudo, é de suma importância que a gestante mantenha atualizadas suas informações e tenha um registro ativo no Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) e no CadÚnico.

Auxílio Brasil

Vale ressaltar que o Auxílio Brasil surgiu com a proposta de substituir o auxílio Bolsa Família. Dessa forma, este benefício do governo é destinado a atender as famílias em situação de extrema pobreza.

 

O Auxílio Brasil também consegue reunir diversos programas sociais de políticas públicas, saúde, educação, emprego e renda em apenas um.

Dentre os principais motivos para destinar os recursos, estão:

  • Fazer com que crianças e jovens tenham alto desempenho científico e tecnológico
  • Promover a cidadania utilizando benefícios ofertados pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS)
  • Promover o desenvolvimento de crianças e adolescentes que se encontram em situação de pobreza ou extrema pobreza
  • Garantir que a primeira infância seja estimulada com foco na saúde física, cognitiva, psicológica e socioafetiva.
  • Estimular o atendimento de crianças em creches
  • Estimular, sobretudo, que as famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social venham a se emancipar dela.

Bem como o Benefício Composição Gestante (BCG), o Auxílio Brasil também é coordenado pelo Ministério da Cidadania.

O valor desse benefício para as gestantes, também é de R$ 600 reais, no entanto, somado com o Benefício Composição Gestante (BCG) o valor sobe para R$665.

Como se cadastrar?

Ainda que seja possível realizar um pré-cadastro pelo site, o cidadão que desejar se cadastrar para receber o Auxílio Brasil deve ir presencialmente à uma unidade do CRAS com a documentação necessária em mãos.

Auxílio Gás

Ainda que não seja um benefício exclusivo para as mulheres grávidas, o auxílio gás também pode ser solicitado pela gestante em situação de vulnerabilidade social.

gestantes-beneficios-governo-como-cadastrar

Como o próprio nome sugere, esse benefício surgiu com a intenção de minimizar o impacto do preço do gás de cozinha sobre o orçamento das famílias de baixa renda.

Diferente do Benefício Composição Gestante (BCG), o auxílio gás é pago somente para um membro da família e em meses alternados.

O valor de R$ 52,00 foi calculado de modo a pagar cerca de 50% do gás de cozinha.

Como cadastrar?

Para receber esse auxílio, basta que o cidadão tenha o cadastro ativo e atualizado no CadÚnico. A seleção das famílias beneficiárias será feita diretamente por ele.

CadÚnico

Como visto, ter um cadastro ativo e atualizado no CadÚnico é de suma importância para que a gestante consiga obter benefícios financeiros do governo. Isso porque, é com as informações contidas neste cadastro que o governo tem a capacidade de identificar todas as famílias de baixa renda que existem no território nacional. Portanto, para realizar o cadastro, a gestante precisa comparecer ao CRAS mais próximo da sua residência com os seguintes documentos:

  • Documento oficial com foto
  • Número do CPF
  • Título de eleitor
  • Certidão de Nascimento ou Casamento
  • Vale ressaltar que a documentação apresentada precisa ser de todos os que integram o núcleo familiar.

Mas, atenção. Para ter o direito de se inscrever no Cadastro Único e usufruir dos benefícios que são atrelados ao governo, as famílias devem ter renda mensal por pessoa de até meio salário ou renda familiar total de até três salários mínimos por mês. Cabe dizer também que a entrada nos programas sociais não é automática, posto cada um deles tem suas normas e regras específicas.

Você está no site Informações e Noções de Segurança Social que deixa você informado sobre seguridade social. Esse não é o site da Previdência Social!

Retorno de férias: Valor e como calcular salário

O merecido descanso depois de todo um ano trabalhado enche os olhos de todo trabalhador brasileiro. O retorno das férias, no entanto, é menos atrativo. Afinal, o trabalhador não recebe nenhum valor quando volta às atividades laborais. Quer saber mais sobre o tema? Então, continue a leitura desse artigo e descubra como calcular o valor e o salário do retorno de férias.

calcular-salario-retorno-de-ferias

Férias

A princípio, todo trabalhador brasileiro do regime CLT, que exerce suas funções por um período de 12 meses, tem direito a usufruir de merecidas férias.

salario-retorno-de-ferias

Esse descanso está previsto no artigo 7 da Constituição da República. Conforme o texto, os trabalhadores brasileiros devem gozar de férias anuais. Além disso, o descanso deve ser remunerado com um terço a mais do que o salário normal.

Normalmente, o trabalhador tem direito às férias devido ao período aquisitivo. Isto é, sempre que o trabalhador cumpre com suas obrigações laborais por um período de 12 meses, ele pode usufruir de férias remuneradas. O tempo começa a ser contabilizado a partir da vigência do contrato de trabalho.

Vale destacar que a contagem do período aquisitivo é interrompida quando o trabalhador deixa o emprego e não é readmitido em até 60 dias. A contagem também pode ser interrompida em virtude de uma licença remunerada que perdure por mais de 30 dias ou por outras hipóteses previstas na lei.

Via de regra, a escolha do período de férias é definida pelo empregador. Dessa forma, ele pode escolher o mês onde a saída do funcionário causará menos impactos. No entanto, é preciso se atentar as datas em que as férias serão gozadas. Afinal, o descanso não pode ter início nos dois dias que antecederem feriado e tampouco, no dia do repouso semanal remunerado do funcionário.

O empregador precisa comunicar ao empregado, com no mínimo 30 dias de antecedência, que as férias foram programadas.

O que diz a lei?

Segundo a lei, o comunicado deve ser por escrito e mediante recibo. Para evitar transtornos futuros, o empregador deve anotar na carteira de trabalho do funcionário esse período aquisitivo e concessivo.

Em outros tempos, as férias só poderiam ser usufruídas num período único de 30 dias. No entanto, após a Reforma Trabalhista, o empregado e o empregador podem entrar em acordo e fracionar o período.

Afinal, como calcular o valor do salário no retorno de férias?

Antes de tudo, o trabalhador precisa saber que o pagamento das férias deve acontecer em até 48h antes do início do período de descanso. De acordo com a legislação trabalhista, o valor das férias deve considerar o valor do salário bruto do trabalhador mais 1/3 da remuneração. Nesse sentido, é necessário:

como-calcular-salario-retorno-de-ferias

  • Pegar o valor do salário bruto do trabalhador;
  • Dividir o valor por 3;
  • Somar ao valor encontrado o valor do salário bruto.

Por exemplo: R$ 1.500 (valor do salário bruto do trabalhador) / 3 = R$ 500,00. Logo, R$ 1.500,00 (valor do salário bruto do trabalhador) + R$ 500,00 (valor encontrado ao dividir o trabalho por 3) = R$ 2.000,00 (valor total das férias).

É importante destacar que, todos os descontos incidirão normalmente no valor total das férias. Ou seja, o trabalhador terá que custear o INSS, o Imposto de Renda, o plano de saúde e odontológico, a pensão alimentícia, e similares.

Normalmente, o trabalhador não recebe nenhum valor quando retorna de férias. Isso porque, ao receber o pagamento no início do descanso, o trabalhador é remunerado por todo o período. O equivalente a 1/3 do salário é o valor que o trabalhador receberia normalmente se fosse trabalhar naquele mês.

Em outras palavras, o trabalhador não recebe nenhum valor quando retorna das férias porque o valor já foi pago de forma antecipada.

Retorno de férias: dicas para se programar

Depois de trabalhar por 12 meses ou mais com pouquíssimas folgas, o trabalhador sonha em viajar, aproveitar a família e descansar muito. Tudo isso pode ser feito com o planejamento adequado.

É importante programar antes de gastar todo o valor das férias. Isso porque, no retorno das férias o trabalhador não recebe nenhum valor.

Para não ser surpreendido ao retornar às atividades laborais, é importante que o trabalhador:

  • Descubra o período de férias: é importante ter ciência de todo o período a ser desfrutado. Afinal, é preciso considerar o mês das férias em si e o mês subsequente. Normalmente, as pessoas que recebem pagamento e adiantamento só deixam de receber o pagamento quando voltar das férias.
  • Anote todas as despesas fixas: o trabalhador deve considerar as despesas do mês das férias e o mês seguinte. Afinal, ao retornar das férias o trabalhador não receberá nenhum valor;
  • Anote todos os valores que serão recebidos: antes de gastar toda a remuneração, é muito importante que o trabalhador anote o valor a ser recebido. Afinal, o valor deve ser suficiente para quitar as pendências financeiras de dois meses. Então, é de grande utilidade anotar todos os valores que serão recebidos para que o orçamento familiar não fique comprometido no momento de voltar ao trabalho.