Margem consignável INSS: O que é e como calcular 2024
Assim como para os demais empréstimos disponíveis no mercado, é de suma importância entender sobre a margem consignável INSS e aprender como calcula-la para garantir as melhores ofertas de crédito. Ficou interessado em saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura desse artigo para descobrir isso e muito mais.
A princípio, a margem consignável INSS consiste no valor máximo do pagamento que pode ser debitado de uma parcela mensal do crédito consignado feito pelo Instituto Nacional de Seguro Social.
Considerando que todo empréstimo consignado é limitado pela margem consignável, os aposentados e os pensionistas não podem fugir a essa regra.
Vale ressaltar que o crédito consignado é um tipo de empréstimo. Contudo, as parcelas deste empréstimo são debitadas diretamente na renda mensal do segurado.
Em outras palavras, os segurados do INSS fazem o pagamento do crédito adquirido de forma automática com a quantia recebida de benefícios, seja este, a aposentadoria ou a pensão
No entanto, esse crédito só é liberado para o beneficiário, se o aposentado ou o pensionista ter disponível a margem INSS liberada.
Em linhas gerais, a margem consignável INSS foi criada com o intuito evitar endividamentos desnecessários dos beneficiários INSS. Por esse motivo, o segurado não pode comprometer mais de 35% da sua renda mensal com créditos e empréstimos.
Uma vez que a margem consignável serve para limitar os valores que cada segurado pode comprometer de seu rendimento mensal com empréstimos, ela calculada considerando o valor líquido mensal recebido por cada beneficiário.
A princípio, tanto a margem consignável INSS dos aposentados quanto dos pensionistas equivale a 35% dos rendimentos líquidos mensais.
Ou seja, o segurado que tem interesse em contratar um serviço de crédito consignável pode comprometer até 35% de seu benefício para fazer o pagamento das parcelas mensais. Mas, atenção. Dentre os 35%, 30% é destinado à contratação de empréstimos enquanto 5% é destinado somente para a quitação da parcela mínima do cartão de crédito consignado.
Posto que a margem consignável INSS é calculada com base no benefício de um cliente, para saber qual o valor do empréstimo liberado, é preciso saber todos os valores que compõe esta renda.
De modo geral, o interessado precisa saber qual o valor que ele recebe por mês, considerando os descontos e os impostos e então, calcular a margem liberada para ele.
Vale ressaltar que, para calcular a margem consignável, o beneficiário não pode considerar os pagamentos extras ou temporários como 13° salário.
Sendo assim, basta que o beneficiário:
- Descubra o valor líquido de seu benefício
- Multiplique o valor por 0,30
O cálculo para descobrir o valor da margem consignável também pode ser feito da seguinte forma:
- Descubra o valor líquido de seu benefício
- Divida esse valor por 100
- Em seguida, multiplique o valor adquirido por 30
Em qualquer uma das alternativas escolhidas para fazer o cálculo da margem consignável INSS, o resultado será o mesmo. Esse valor será o equivalente aos 30% permitidos pela legislação atual.
Ainda que o Instituto Nacional de Seguro Social permita que um beneficiário realize diversos empréstimos ao mesmo tempo, a soma de todos eles não podem ultrapassar os 30% permitidos pela legislação.
Quando os empréstimos tendem a ultrapassar os 30% estabelecidos pela lei, o segurado fica com a margem negativa.
Para sair da margem negativa, o beneficiário pode solicitar um refinanciamento ou uma portabilidade de crédito.
Refinanciamento
Um refinanciamento pode ser a ótima solução para que um beneficiário não fique tão endividado. Nesse sistema, ele pode fazer a troca de um contrato de empréstimo antigo por um novo. Isto é, o segurado consegue realizar alterações tanto no prazo quanto nos valores contratados na mesma instituição financeira
Muitas vezes, a instituição permite até a liberação de um novo crédito para o cliente.
Portabilidade de crédito
A portabilidade de crédito, no entanto, consiste em uma troca de dívida. Com a portabilidade o cliente pode se desvencilhar da antiga instituição financeira e migrar para uma nova instituição. O cliente ainda terá que efetuar o pagamento de sua dívida, contudo, será com taxas de juros mais acessível ou melhores condições de pagamento.
Com esse procedimento também é possível conseguir uma nova margem consignável. Isso porque, ao aumentar o prazo para o cliente realizar o pagamento do empréstimo ou reduzir a taxa de juros, a prestação mensal tende a ser minimizada.
Se essas alternativas não atenderem as necessidades do cliente, ele ainda pode recorrer ao cartão de crédito consignado. Essa opção é útil em casos de emergências menores, posto que o limite para o cartão de crédito consignado é de apenas 5%.
Por fim, fica a recomendação de recorrer aos empréstimos somente em casos de urgência e emergência. Porém, não sem antes verificar todas as opções disponíveis e estudar qual a melhor para você, suas necessidades e condições.
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Equipe de redação qualificada, formada por redatores formados na área e um Contador pós-graduado com CRC com vasta experiência em Previdência, responsável pela edição e revisão dos artigos publicados.
Roni Pereira Moreira
CRC SP175.296/0-7
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